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ENTENDA

Como será demolido o Esqueletão, prédio de 19 andares no Centro de Porto Alegre

Custo estimado é de R$ 3,9 milhões, com prazo de execução de 120 dias

Nadine Funck
Publicado em: 03/08/2023 às 08h:40 Última atualização: 22/08/2023 às 08h:31
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O Edifício Galeria XV de Novembro, conhecido popularmente como Esqueletão, está com os dias contados. O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, apresentou o modelo escolhido para demolir o prédio de 19 andares em coletiva de imprensa na quarta-feira (2). Em abril deste ano, a Justiça determinou a demolição do Esqueletão, localizado na Rua Marechal Floriano Peixoto com a Avenida Otávio Rocha, no Centro da capital gaúcha.

Esqueletão em Porto Alegre | Jornal NH



Esqueletão em Porto Alegre

Foto: Google Maps

Conforme a prefeitura, será feita uma operação mista, combinando demolição convencional em parte da estrutura e implosão na área remanescente. O custo estimado é de R$ 3,9 milhões, com prazo de execução de 120 dias. 

Durante o evento da quarta, Melo assegurou que será feita uma demolição segura, “resolvendo um problema da cidade” e que a demolição do Esqueletão “era nosso compromisso avançar nessa solução essencial para o processo de revitalização”. O modelo deve agilizar o processo, sem comprometer a segurança de pessoas que transitam pela região.

A implosão total da estrutura foi descartada, uma vez que o Esqueletão se encontra encravado em meio a outros prédios da região.

Entenda a operação

A demolição convencional será utilizada em nove andares por meio de dois processos: manual e mecânico.

Os trabalhos de demolição manual ocorrem com o uso de ferramentas como marteletes, talhadeiras e ponteiros. Já os trabalhos de demolição mecânica utilizarão máquinas e equipamentos pesados para derrubar ou remover estruturas de diferentes tipos, como vigas, paredes, coberturas e estruturas metálicas ou de madeira.

Após essa etapa, os andares remanescentes serão implodidos, em uma técnica que consiste em provocar o colapso de uma estrutura por meio de explosivos colocados em pontos estratégicos.

Marcus Vinícius Caberlon, engenheiro responsável pela avaliação do projeto de demolição na prefeitura, afirmou que o material a ser aplicado leva em consideração as características da edificação. “Contempla o que é necessário para demolir o prédio com segurança e com prazo de execução adequado às nossas expectativas”, explicou.

Gerenciamento de resíduos

A operação também exigirá gerenciamento dos resíduos resultantes da demolição.

As ações envolvem o planejamento da obra, controle do consumo, segregação dos resíduos, transporte, armazenagem, tratamento e disposição final. Conforme a prefeitura, esse gerenciamento apresenta benefícios econômicos e operacionais, como a redução de custos, otimização do espaço, valorização da imagem e cumprimento da legislação vigente.

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