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OPERAÇÃO TEMPUS VERITATIS

"Ilegal e arbitrária", diz liderança do PL de Novo Hamburgo sobre operação da PF que prendeu Valdemar Costa Neto

Juliano Souto condenou a prisão da principal liderança da sigla

Joceline Silveira
Publicado em: 08/02/2024 às 16h:35 Última atualização: 08/02/2024 às 16h:42
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O presidente do Partido Liberal (PL) de Novo Hamburgo, Juliano Souto, afirmou que a operação da Polícia Federal (PF) contra o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto é mais uma perseguição ao partido e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Costa Neto foi preso durante operação nesta quinta-feira | abc+



Costa Neto foi preso durante operação nesta quinta-feira

Foto: Agência Brasil

Em nota enviada à reportagem, Souto condenou a prisão da principal liderança da sigla, a qual classificou como “ilegal e arbitrária”. “Fere os limites legais e até mesmo constitucionais numa perseguição implacável aos políticos de direita e ao líder maior, principal alvo, ex-presidente da República Jair Bolsonaro”, argumentou Souto, que é pré-candidato à Prefeitura de Novo Hamburgo pelo partido conservador.

Costa Neto foi preso em flagrante, na manhã desta quinta-feira (8), em Brasília, por porte ilegal de arma de fogo. O político foi alvo de busca e apreensão na operação Tempus Veritatis, realizada em dez estados. A ação da Polícia apura os participantes da tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito no ato do dia 8 de janeiro de 2023 para manter Bolsonaro na presidência após a derrota nas eleições de 2022. Bolsonaro também foi alvo da operação da PF.

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Conforme a defesa de Valdemar, a arma encontrada no endereço do ex-deputado federal de São Paulo estava com a documentação vencida e registrada no nome do filho do político. “Frisamos que a arma em questão não era ilegal, apenas estava com o registro vencido e não era de propriedade de Valdemar e sim do seu filho que reside no imóvel.”

Confira a nota na íntegra:

“O Partido Liberal de NH se solidariza com o Presidente Nacional do Partido, Valdemar Costa Neto, pela prisão ilegal e arbitrária da Polícia Federal em uma ação de busca e apreensão na casa do mesmo.

Não encontrado nada, do objeto do mandado, encontraram uma arma registrada no nome do filho de Valdemar, que apenas estava com o registro vencido. Inclusive não seria porte ilegal, mas posse ilegal.

Frisamos que a arma em questão não era ilegal, apenas estava com o registro vencido e não era de propriedade de Valdemar e sim do seu filho que reside no imóvel.

Isso demonstra o total despreparo da PF e que a condução da mesma fere os limites legais e até mesmo constitucionais numa perseguição implacável aos políticos de direita e ao líder maior, principal alvo, ex Presidente da República Jair Bolsonaro.

Att.

Juliano Souto
Presidente do PL NH.”

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