MEIO AMBIENTE

Qual a idade da recém-descoberta árvore mais antiga do mundo?

Pesquisadores estão prestes a certificar o descobrimento; Planta está mais próxima do que você imagina

Publicado em: 07/12/2023 10:25
Última atualização: 07/12/2023 10:36

Você sabe onde está localizada a árvore mais antiga do mundo? A resposta é: mais perto do que pode imaginar. Uma equipe formada por especialistas está prestes a certificar a planta conhecida como “Bisavô”, espécie de larício gigante, como a mais antiga do planeta. Conforme o jornal O Globo, ela fica em uma floresta no sul do Chile, na região de Los Rios e tem mais de 5 mil anos. O local fica à 800 quilômetros de Santiago.


"Gran Abuelo" tem mais de 5 mil anos Foto: Reprodução

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A árvore mede 28 metros de altura e quatro metros de diâmetro e será reconhecida como mais antiga que o pinheiro Matusalém, de 4,8 mil anos, situado nos Estados Unidos. “Ele é um sobrevivente. Não há outro que teve a oportunidade de viver tanto", diz ao Globo, Antonio Lara, pesquisador da Universidade Austral e do Centro de Ciências do Clima e da Resiliência do Chile,

A madeira da espécie, super resistente, foi utilizada por muitos anos para a construção de casas e barcos. O tronco, que pode ser rodeado por várias pessoas, está coberto de musgos e líquenes, um tipo de fungo. Segundo o Globo, turistas de todo o mundo têm visitado o local em busca da árvore mais antiga do mundo. Por conta disso, a Corporação Florestal Nacional precisou aumentar o número de guardas-florestais, restringindo o acesso aos visitantes.

Encontro nos anos de 1970

A árvore foi encontrada pelo guarda-florestal Anibal Henríquez em 1972. Ele não queria que as pessoas e os turistas soubessem (onde estava a árvore) porque sabia que era muito valiosa”, explica a filha, Nancy Henríquez, guarda-florestal como ele.

Outra curiosidade da família é o fato do neto de Anibal, Jonathan Barichivich, ser um dos cientistas que estuda a espécie, auxiliando na comprovação da idade. “80% das trajetórias possíveis indicam que a árvore teria 5 mil anos”, reitera o cientista, que espera publicar sua pesquisa em breve.

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