Matteo Messina Denaro, chefe da máfia siciliana que foi capturado em janeiro deste ano após ficar foragido por 30 anos, morreu em um hospital aos 61 anos. O homem foi um dos mais cruéis da Cosa Nostra, retratado nos filmes da saga “O Poderoso Chefão”, obra que mostra como a máfia atuava na Itália.
Foto: ANSA/Reprodução
A morte de Denaro foi confirmada pelo prefeito de L’Aquila, Pierluigi Biondi, através do Twitter (X), nesta segunda-feira (25). A morte “encerra uma história de violência e sangue”, disse Biondi, que agradeceu aos funcionários da penitenciária e do hospitalar pelo “profissionalismo e humanidade”.
“Foi o epílogo de uma existência vivida sem remorsos nem arrependimentos, um capítulo doloroso na história recente da nossa nação”, acrescentou o prefeito da cidade onde ele estava preso.
Ele sofria de câncer de cólon, pelo qual foi tratado durante seu período como fugitivo e que possibilitou com que fosse encontrado e detido em uma clínica em Palermo.
O criminoso seguiu recebendo tratamento na penitenciária de segurança máxima de L’Aquila, mas, com o agravamento de seu estado de saúde, foi transferido para um hospital no mês passado.
Denaro foi condenado pelos tribunais por seu envolvimento no assassinato do juiz Giovanni Falcone, em 1992, e em ataques mortais em Roma, Florença e Milão, em 1993.
(*) Com informações do portal O Globo
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