Se no fim de semana passado o movimento já era grande nas livrarias e lojas que comercializam material escolar, neste sábado (17), será preciso um pouco mais de paciência, porque tem ainda muita gente em busca do que falta para a volta às aulas.
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Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Nesta segunda-feira (19), retomam as atividades a rede estadual e as escolas municipais de Novo Hamburgo, além de algumas unidades da rede privada.
A atendente de cafeteria Carmem Martins, 48 anos, foi em busca de uma mochila do personagem Vandinha para a filha Maria Júlia Martins Canabarro, 6. A menina começa 2024 em uma escola nova, a Hermes da Fonseca, no bairro Liberdade. “Eu gosto do desenho da Vandinha porque eu tenho a boneca dela”, disse.
Conforme a mãe, o valor mais barato encontrado foi de R$ 200. “Eu achei que a mochila de costas ia ser mais barata que de rodinha, mas não é”, disse. Ela e o esposo, até 10 horas deste sábado, já tinham passado em quatro lojas, mas não encontraram nenhuma mochila com preço mais em conta. O jeito, segundo Carmem, será comprar o produto com outro desenho, com custo menor.
Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), para este ano a previsão era de um aumento entre 7% e 9% nos preços dos produtos da lista escolar.
Já a motorista Alessandra Soares, 46, motorista, acompanhou a filha Giulia Führ, 13, aluna do 8.º ano do Colégio Adventista nas compras. As aulas da jovem começaram na quarta-feira. No entanto, ainda faltam dois cadernos, um para matemática e outro para português. Alessandra conta que se surpreendeu com o movimento. “Não achei que ia encontrar tanta gente. Mas vamos enfrentar, fazer o quê”, comentou.
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