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Triste realidade

Em ruínas, antigo prédio da Metrovel se torna abrigo para usuário de crack em Canoas

Prefeitura já notificou proprietários, que informaram a contratação de uma empresa para resolver o problema no local

Publicado em: 18/09/2023 às 14h:29 Última atualização: 18/10/2023 às 19h:25
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O relógio se aproximava das dez horas da manhã desta segunda-feira (18), quando um indivíduo com roupas gastas, de olhar distraído e aspecto cansado, saiu caminhando de dentro do antigo prédio da Metrovel.

Prédio hoje é considerado um problema não apenas para a paisagem de Canoas



Prédio hoje é considerado um problema não apenas para a paisagem de Canoas

Foto: PAULO PIRES/GES

Um pouco trôpego, atravessou a Avenida Getúlio Vargas, com dificuldade, em direção ao viaduto, se desviando de dois carros que saíam em velocidade da BR-116 em direção ao bairro Rio Branco. Ele estava visivelmente entorpecido.

A cena descrita acima faz parte da realidade para quem trabalha ou simplesmente passa pela área em que fica o prédio em ruínas conhecido até hoje como uma referência em Canoas. Isso porque ele se transformou em um abrigo para usuários de drogas e entorpecentes.

“Ficam fumando crack ali”, apontou uma atendente de loja ouvida pela reportagem. A mulher de 41 anos preferiu não ser identificada. Ela aponta que existe até um traficante que leva drogas para o local. “Eles não precisam nem sair para comprar”.

Trabalhando em um posto de combustíveis às margens da BR-116, Edimilson Cardoso, 49 anos, aponta que há sem-teto que vivem no local desde o ano passado, contudo os viciados em drogas começaram a aparecer no início deste ano.

“A gente costumava ver as roupas penduradas para secar de quem mora nos andares mais em cima”, explica. “Só que esse problema das drogas começou esse ano. Dá até pena do jeito que saem uns dali”, acrescenta.

Com um serviço de caixa em um supermercado no bairro Marechal Rondon, Andressa Aguiar, 26 anos, passa a pé pela área do prédio sempre caminha para casa, que fica no bairro Fátima.

“Me dá medo passar por ali porque na hora que passo, quando está escurecendo, nem dá para ver ninguém. A gente só vê sombra se movimentando”, diz. “Morro de medo de alguém me puxar pelo braço ali para dentro e eu não conseguir pedir ajuda”.

Notificações aos proprietários

O relógio se aproximava das dez horas da manhã desta segunda-feira (18), quando um indivíduo com roupas gastas, de olhar distraído e aspecto cansado, saiu caminhando de dentro do antigo prédio da Metrovel.

Prédio hoje é considerado um problema não apenas para a paisagem de Canoas



Prédio hoje é considerado um problema não apenas para a paisagem de Canoas

Foto: PAULO PIRES/GES

Um pouco trôpego, atravessou a Avenida Getúlio Vargas, com dificuldade, em direção ao viaduto, se desviando de dois carros que saíam em velocidade da BR-116 em direção ao bairro Rio Branco. Ele estava visivelmente entorpecido.

A cena descrita acima faz parte da realidade para quem trabalha ou simplesmente passa pela área em que fica o prédio em ruínas conhecido até hoje como uma referência em Canoas. Isso porque ele se transformou em um abrigo para usuários de drogas e entorpecentes.

“Ficam fumando crack ali”, apontou uma atendente de loja ouvida pela reportagem. A mulher de 41 anos preferiu não ser identificada. Ela aponta que existe até um traficante que leva drogas para o local. “Eles não precisam nem sair para comprar”.

Trabalhando em um posto de combustíveis às margens da BR-116, Edimilson Cardoso, 49 anos, aponta que há sem-teto que vivem no local desde o ano passado, contudo os viciados em drogas começaram a aparecer no início deste ano.

“A gente costumava ver as roupas penduradas para secar de quem mora nos andares mais em cima”, explica. “Só que esse problema das drogas começou esse ano. Dá até pena do jeito que saem uns dali”, acrescenta.

Com um serviço de caixa em um supermercado no bairro Marechal Rondon, Andressa Aguiar, 26 anos, passa a pé pela área do prédio sempre caminha para casa, que fica no bairro Fátima.

“Me dá medo passar por ali porque na hora que passo, quando está escurecendo, nem dá para ver ninguém. A gente só vê sombra se movimentando”, diz. “Morro de medo de alguém me puxar pelo braço ali para dentro e eu não conseguir pedir ajuda”.

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