abc+

SÃO LEOPOLDO

Erro em sondagem do solo atrasa construção da nova sede da secretaria de Segurança

Problema com empresa terceirizada e clima interferiram no cronograma da obra

Publicado em: 08/02/2024 às 07h:32 Última atualização: 08/02/2024 às 07h:38
Publicidade

A construção da nova sede da Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semusp) sofreu um atraso de cerca de oito meses. O problema não foi apenas a instabilidade climática, mas também um erro de uma empresa terceirizada que fez a sondagem do solo – cujo nome não foi divulgado pela Prefeitura.

A previsão de conclusão do novo prédio, que antes era julho, mudou para o final deste ano



A previsão de conclusão do novo prédio, que antes era julho, mudou para o final deste ano

Foto: Amanda Krohn/Especial

O prédio da Semusp, de cinco andares, está sendo construído ao lado da Rodoviária de São Leopoldo, próximo à Prefeitura e à BR-116, em uma área de 2.426,12 metros quadrados. Além da parte administrativa da Semusp, o espaço deve abrigar também a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Defesa Civil.

Por que atrasou?

A diretoria de Urbanismo da prefeitura afirmou, mediante assessoria de comunicação, que apresentará um novo cronograma da obra nos próximos dias. Com isso, o prazo final de conclusão, que a princípio seria em julho de 2024, muda para o final do ano.

“A obra atrasou porque houve mudança no projeto. Foi necessário recalcular e redimensionar o projeto, devido a um erro da empresa terceirizada que fez a sondagem do solo. Também contribuiu para o atraso da obra as condições climáticas do período”, esclareceu.

Nova sede

Iniciadas em 9 de janeiro de 2023, as obras estão sendo feitas pela empresa M&A Edificações LTDA. Orçada em R$ 10,3 milhões, a construção conta com R$ 7 milhões via financiamento do Badesul, e o restante de contrapartida do Município.

Com a sede própria da Secretaria Municipal de Segurança Pública, a Prefeitura estima uma economia de mais de R$ 400 mil ao ano, valor do aluguel da sede atual da secretaria, localizada na Rua Saldanha da Gama, no Centro.

Sindicância deve apurar responsabilidades

O superintendente de Urbanismo João Henrique Dias explicou que “assim que foram iniciadas as fundações, que apontavam estacas rotativas entre 14 e 16 metros, verificou-se que o estaqueamento não ultrapassava dos 6 ou 7 metros de profundidade”. Foi preciso mudar “todo o projeto de fundações, composto por estacas, blocos e vigas”. O superintendente garante, porém, que o projeto, desenvolvido pela Diretoria de Edificações e Projetos (Depro), teve um planejamento adequado.

“(…) foram analisados inclusive as questões de mobilidade do local e a localização estratégica para a Guarda Civil Municipal (GCM). Foram realizadas diversas reuniões com as secretarias afins para definirmos em conjunto o complexo programa de necessidades”, afirma.

Para finalizar, o superintendente alega que a prefeitura abriu uma sindicância para apurar a responsabilidade na questão da sondagem e que, enquanto não for finalizada, o nome da empresa não será divulgado por razões éticas.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade