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STRONGYLOIDES E TAENIA SP

Após novo laudo ser divulgado, saiba como está a situação da contaminação por vermes na Orla do Guaíba

Amostragem foi colhida no mês de fevereiro e laudo emitido pela Unisinos

Juliano Piasentin
Publicado em: 08/03/2024 às 11h:15 Última atualização: 08/03/2024 às 11h:32
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Um novo laudo emitido pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) comprovou que as quadras de areia do Trecho 3 da Orla do Guaíba estão livres dos vermes. A amostragem foi colhida no mês de fevereiro, sendo assim, a partir deste sábado (9) os frequentadores poderão retomar as atividades no local após cinco meses de interdição.

Quadras da Orla do Guaíba estão livres de vermes  | abc+



Quadras da Orla do Guaíba estão livres de vermes

Foto: Julio Ferreira/ PMPA

Conforme o laudo, em comparação com o resultado da coleta anterior, divulgado em dezembro de 2023, as amostras não apresentaram a presença de larvas Strongyloides stercoralis e ovos de Taenia sp (solitária). Essas análises foram realizadas nas quadras 10 (futebol de areia), 19 e 25 (vôlei de praia, futevôlei e beach tennis). “Precisávamos desse resultado para garantir a liberação dos espaços com segurança para os porto-alegrenses”, afirma a secretária Débora Garcia, titular da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude (Smelj).

No entanto, apesar dos testes negativos, há risco de nova contaminação. Conforme o professor da Escola Politécnica da Unisinos, Victor Hugo Valiati, mesmo que o surgimento de vermes tenham sido ocasionados pela inundação da orla durante a cheia do Lago Guaíba, outras fontes podem aparecer. “A circulação de pessoas e animais, pode ser outra fonte. Portanto, o que se pode afirmar é que as 3 quadras não estavam contaminadas no momento da amostragem, é temporal.”

Descontaminação

Segundo a prefeitura de Porto Alegre, a primeira alternativa sugerida pela Unisinos foi a substituição da areia nas quadras. A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) efetuou o orçamento e constatou o custo elevado e também a demora para a conclusão do procedimento.

Durante a busca por um novo procedimento, novos testes foram realizados, até que em fevereiro foi observada a descontaminação, que ocorreu de forma natural. Isso leva em conta o período sem utilização e também os meses de muito sol e calor. “Ficamos felizes em devolver esse equipamento importante para a cidade, com qualidade e segurança para quem usufrui”, reitera o secretário da Smoi, André Flores.

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